O objetivo desse artigo é ampliar e orientar o futebol de 5 na reabilitação do
cego e sua inclusão na sociedade através do desporto.
Na sociedade moderna em que vivemos, onde recebemos
estímulos visuais a todo instante, a pessoa com deficiência visual além de
encontrar-se em desvantagem, ainda sofre com muitas dificuldades nos seus
aspectos motor, social e emocional (JUNIOR & SANTOS, 2007). A inclusão social é o principal papel e
fundamental na reabilitação do cego. Não é porque o sujeito é cego que está
fadado a não ter sucesso na vida. Através da prática do esporte, o deficiente
visual sente que pode se dedicar, ser bom e ter sucesso na vida e ver seus
sentidos e valências melhorados, tanto quanto quem enxerga.
O esporte é igual para todos e assim torna-se ferramenta indispensável para que a sociedade perceba o potencial do deficiente. Como trabalhar com materiais alternativos e locais impróprios.
Capacitar os profissionais de educação física a
trabalhar com futebol de 5 nas escolas clubes aonde for possível trazendo
atividades e informações sobre a modalidade.
1. Deficiente
Muitos consideram que a palavra 'deficiente' tem um
significado muito forte, carregado de valores morais, contrapondo-se a
'eficiente'. Levaria a supor que a pessoa deficiente não é capaz; e, sendo
assim, então é preguiçosa, incompetente e sem inteligência. A ênfase recai no
que falta, na limitação, no 'defeito', gerando sentimentos como desprezo,
indiferença, chacota, piedade ou pena.
Esses sentimentos, por sua vez, provocam atitudes
carregadas de paternalismo e de assistencialismo, voltadas para uma pessoa
considerada incapaz de estudar, de se relacionar com os demais, de trabalhar
e de constituir família. No entanto, à medida que vamos conhecendo uma pessoa
com deficiência, e convivendo com ela, constatamos que ela não é incapaz.
Pode ter dificuldades para realizar algumas atividades mas, por outro lado,
em geral tem extrema habilidade em outras. Exatamente como todos nós. Todos
nós temos habilidades e talentos característicos; nas pessoas com
deficiência, essas manifestações são apenas mais visíveis e mais acentuadas.
Diante disso, hoje em dia se recomenda o uso do termo 'pessoa portadora de
deficiência', referindo-se, em primeiro lugar, a uma pessoa, um ser humano, que
possui entre suas características (magra, morena, brasileira etc.) uma
deficiência – mental, física (ou de locomoção), auditiva ou visual.
2. Deficientes visuais
No entanto, convém, em
primeiro lugar, compreender o significado de deficiência visual ou de cegueira.
O termo deficiente poderia induzir à idéia de que se trata de uma
pessoa não eficiente, cujas capacidades são limitadas. Isso não é verdade: a
convivência com essas pessoas, que apresentam características diferentes de
grande parcela da população, rompe com esse tipo de preconceito ao mostrar
que são pessoas tão ou mais inteligentes do que as outras e tão ou mais
esforçadas do que as outras. As deficiências de cunho visual cobrem um grande
leque de possíveis distúrbios da visão, podendo atingir à cegueira total. No
que se refere às atividades cotidianas, há um mito que de essas pessoas não
podem fazer as mesmas atividades que todas as outras. A própria prática do
futebol para cegos é um exemplo desse mito.
2.1.
Conseqüências
A cegueira adquirida ocasiona
perda de identidade. Segundo Thomas J. Carroll ocorrem: Perdas básicas em
relação à segurança psicológica; Perdas nas habilidades básicas (mobilidade e
técnicas da vida diária); Perdas na comunicação; Perdas na apreciação (percepção
visual do belo); Perdas relacionadas à ocupação e situação financeira; Perdas
que implicam na personalidade como um todo (autoestima, adequação social,
independência pessoal, etc.).
2.2. Mitos
Educação especial e a
reabilitação possibilitam a superação de muitas de suas dificuldades. Não
sinta pena dela. Ela não necessita Procure não encarar a cegueira como
desgraça, nem pensar que a pessoa cega seja inútil e incapaz. Saiba que a de
piedade, mas, sim, de oportunidades.
Cegueira não pega,
algumas pessoas hesitam em tocar o cego, com medo de serem contagiadas pela
"doença". A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma
enfermidade. E deficiência não passa de uma pessoa para outra. Você já viu
alguém "pegar" surdez?
O famoso sexto sentido.
Não pense que os cegos têm um sexto sentido ou que a natureza os compensou
pela falta da visão. O que há de tão "surpreendente" nos cegos, é o
simples desenvolvimento de recursos latentes em todos nós. Você, com o mesmo
treinamento, serão tão "extraordinários" quanto eles!
3. Histórico do Futebol
de 5
Existem relatos que no Brasil na década de 50,
cegos jogavam futebol com latas ou garrafas, mais tarde, com bolas envolvidas
em sacolas plásticas, nas instituições de ensino e de apoio a estes
indivíduos, como o Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, Instituto
Padre Chico, em São Paulo, Instituto São Rafael, em Belo Horizonte. Em 1978,
nas Olimpíadas das APAEs, em Natal, aconteceu o primeiro campeonato de
futebol com jogadores deficientes visuais no Brasil. A primeira Copa Brasil
foi em 1984, na capital paulista. Contudo, o IPC - Comitê Paraolímpico
Internacional reconhece como primeiro campeonato entre clubes, o acontecido
na Espanha, em 1986.
Na América do Sul, apesar da realização de alguns
torneios anteriores, o primeiro reconhecido e organizado pela IBSA foi a Copa
América de Assunção, em 1997, onde o Brasil foi o grande campeão.
Participaram quatro seleções: Brasil, Argentina, Colômbia e Paraguai. O
primeiro mundial aconteceu no Brasil, em 1998, em Paulínia, São Paulo. O
Brasil foi o primeiro campeão mundial, vencendo a Argentina na final. A
participação do futebol de 5 nos Jogos Paraolímpicos aconteceu, pela primeira
vez, em Atenas, 2004. Também, neste evento, o Brasil foi o campeão, ao
superar, nos pênaltis, os argentinos por 3 a 2.
4. O jogo
4.1. Regras
As regras são, de modo geral, as mesmas utilizadas no futebol de salão
convencional. Algumas daquelas que diferem são: dois tempos de 25 minutos,
sendo os dois últimos de cada tempo cronometrados e um intervalo de 10
minutos; uma pequena área de onde o goleiro não pode sair para realizar
defesa nem pegar na bola de cinco por 2 metros; após a terceira falta, é
cobrado um tiro livre da linha de 8 metros ou do local onde foi sofrida a
falta.
4.2. Equipe
Cada time é formado por cinco jogadores: um
goleiro, que tem visão total e quatro na linha, totalmente cegos e que usam
uma venda nos olhos para deixá-los todos em iguais condições, já que alguns
atletas possuem um resíduo visual (vulto) que dão, nesta modalidade, alguma
vantagem a estes.
4.3. Quadra
O futebol de cinco é exclusivo para cegos. As
partidas normalmente são em uma quadra de futsal adaptada com uma banda
lateral (barreira feita de placas de madeira que se prolonga de uma linha de
fundo a outra, com 1metro e meio de altura, em ambos os lados da quadra,
evitando que a bola saia em lateral, a não ser que seja por cima desta), mas desde
os Jogos Paraolímpicos de Atenas também vem sendo praticado em campos de
grama sintética, com as mesmas medidas e regras do futebol de salão.
4.4. Terço
Este terço é determinado por uma fita que é
colocada na banda lateral, dividindo a quadra em três partes: o terço da
defesa, onde o goleiro tem a responsabilidade de orientar; o terço central,
onde a responsabilidade é do técnico e o terço de ataque, onde a
responsabilidade da orientação é do chamador.
4.5. Chamador
Há ainda um guia, o Chamador, que fica atrás do
goal, orientando o ataque de seu time, dando a seus atletas a direção do
goal, a quantidade de marcadores, a posição da defesa adversária, as
possibilidades de jogada e demais informações úteis. É o chamador que bate
nas traves, normalmente com uma base de metal, quando vai ser cobrada uma
falta, um pênalti ou um tiro livre. Contudo, o chamador não pode falar em
qualquer ponto da quadra, e sim, quando seu atleta estiver no terço de
ataque.
4.6. Bola
A bola possui guizos, necessários para a orientação
dos jogadores dentro de quadra. Daí a necessidade do silêncio durante o
andamento da partida. Através do som emitido pelos guizos, os jogadores podem
identificar onde ela está de onde ela está vindo e podem conduzi-la.
4.7.
Torcida
A modalidade, ao contrário do futebol convencional,
deve ser praticada em um ambiente silencioso. A torcida, bastante desejada
nesta modalidade, deve se manifestar somente quando a bola estiver fora do
jogo: na hora do goal, em faltas, linha de fundo, lateral, tempo técnico ou
qualquer outra paralização da partida.
4.8. Voy
Ao contrário do que se imagina, a modalidade tem
muitas jogadas plásticas, com jogadas de efeito inclusive. Muitos toques e
chutes a goal. Os jogadores são obrigados a falar a palavra espanhola Voy
(vou em português), sempre que se deslocarem em direção a bola, na tentativa
de se evitar choques. Quando o juiz não ouvir, ele marca falta contra a
equipe cujo jogador não disse o Voy.
4.9. Divisões dos atletas
do futebol de 5
Os atletas são divididos em três classes que
começam sempre com a letra B (blind, cego em inglês).
· B1 – Cego total: de nenhuma
percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com
incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou
direção.
·
B2 – Jogadores já têm a percepção
de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade
visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.
·
B3 – Os jogadores já conseguem
definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou
campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.
5. Orientações ao se
ministrar aulas de Futebol de 5
O desenvolvimento de um programa de Futebol de 5
para indivíduos com deficiência visual, deve levar em conta algumas
características que esse aluno possui como conseqüência de sua limitação.
Problemas posturais, na marcha, na coordenação
motora, na movimentação, na socialização etc., são algumas dessas
conseqüências. Mas o que é mais prejudicial no processo de desenvolvimento
motor de uma criança deficiência visual é a restrição de oportunidades (FILHO
et al, 2006). Restrição essa causada pela superproteção da família, professor
e estranhos, que acham que o deficiente visual não é capaz de realizar
coisas, e acabam reduzindo as oportunidades desses indivíduos em explorar o
ambiente, e acabam ensinando-os que são incapazes e totalmente dependentes, o
que certamente gera atrasos em suas capacidades de percepção, de cognição e
de movimentos (WINNICK, 2004).
O Futebol de 5 servirá justamente como um campo de
estimulação, buscando compensar esses déficits, de forma que esses alunos
possam adquirir mais autoconfiança, através do conhecimento de seu próprio
corpo, como diz Cutsforth (1969), citado por Junior e Santos (2007), que para
a criança que possui visão normal se desenvolver, ela precisa de um campo de
estimulação cada vez maior, e já criança deficiência visual, deve buscar esse
campo de estimulação no seu próprio corpo. A partir daí ela começa a
descobrir seu meio ambiente, descobrindo em si mesma o que as outras crianças
de visão normal encontram no ambiente: a motivação e o estímulo para realizar
qualquer tipo de ação.
Como o deficiente visual passa a utilizar mais da
sua habilidade de percepção, ele precisa adquirir mais habilidade motora,
tanto para sua locomoção quanto para manipulação.
Esse tipo de deficiência gera comprometimentos e
problemas psicomotores, levando também a descontroles no lado psicológico.
Isso o faz se sentir mais dependente, inseguro, com medo de situações que não
sejam conhecidas, isolamento social, sensação de incapacidade diante de
atividades motoras, o que o tornará diferente do grupo. Diante disso, mais do
que incentivos para superar as dificuldades é necessário que seja
estabelecido métodos e ações para se trabalhar com esse público (JUNIOR &
SANTOS, 2007).
Para atender a um planejamento que realmente tenha
utilidade na prática das aulas, e realizar um trabalho efetivo com alunos
deficiência visual, segundo Caderno Texto do Curso de Capacitação de
Professores Multiplicadores em Educação Física Adaptada (2002, p.78): "É
importante que o professor de Educação Física, juntamente com outros
profissionais da escola, saiba identificar os distúrbios de comportamentos
(...), de percepção e de motricidade apresentados pela criança para poder
direcionar seu planejamento de ensino às suas necessidades".
Para Diehl (2006), geralmente as crianças
deficiência visual por possuírem uma educação geral não muito adequada e
pouca estimulação, apresentam um desempenho inferior na parte motora,
cognitiva e social-afetiva, comparando-se com aquelas que não possuem essa
deficiência. E devido a ela, aparecem algumas defasagens psicomotoras, como:
esquema e imagem corporal, mobilidade, marcha, locomoção, expressão facial e
corporal, coordenação motora, direcionalidade, lateralidade, maneirismos,
dificuldade de relaxamento etc. Vale ressaltar que as dificuldades a nível
cognitivo é uma situação conjuntural e não estrutural. Isso porque há
limitação na captação de estímulos, nas experiências práticas, e na falta de
relação entre o objeto percebido visualmente e a palavra.
Como forma de compensação, a percepção auditiva e
tátil se torna mais apurada. E para atividades motoras se faz necessário
estímulos através de informações sonoras e táteis, percebidas através do
sentido sinestésico, do toque.
Uma atenção especial a ser desenvolvida na aula de
Futebol de 5 é um trabalho de orientação e mobilidade, já que a locomoção é
uma tarefa complicada para muitos deficientes visuais. A orientação refere-se
ao uso dos sentidos remanescentes para estabelecer a posição do corpo
relacionando-o com o ambiente e seus objetos; e mobilidade refere-se à
resposta através do movimento a estímulos internos e externos.
Distúrbios de ordem motores, perceptivos e
comportamentais se referem a movimentos inquietos, movimentos limitados,
movimentos retardados, rígidos e sem energia, falta de equilíbrio, distúrbios
de concentração. Os perceptivos referem-se à falta e orientação
espaço-temporal, no esquema corporal, falta de percepção de formas e
estruturas, e comportamentais como medo, agressividade, indiferença e grande
necessidade de contato físico.
Estar atento a esses sintomas irá permitir ao
professor elaborar melhor seu trabalho, fazendo sempre que necessárias
avaliações para poder melhorar sua prática e atender melhor o seu grupo.
Ao realizar um trabalho com alunos PNEE, o
professor deve ser paciente, não acumulando muita expectativa em obter
resultados imediatos, pois ele deve levar em conta se esse aluno possui ou
não alguma experiência no seu repertório motor, para que também não o coloque
numa situação em que ele se sinta frustrado por não conseguir realizar o que
tenha sido proposto. E também incentivar, dar apoio a cada atividade que ele
consiga realizar, para que haja progressos no seu trabalho nas aulas de
Futebol de 5.
O sentimento de competência que surge dos
subseqüentes microêxitos constrói as condições das quais decorrerá o êxito
final de um desempenho prolongado. O sentimento de incompetência surgido de
pequenos fracassos, ao contrário, tende a originar estados de ansiedade e de
depressão dos quais decorrem alterações (...) corroendo o rendimento e a
eficácia do desempenho (FONSECA, 2004, p.140).
É necessário estar atento ao ambiente que será
oferecido a esse aluno, para que ele se sinta mais seguro, permitindo também
ao professor evitar riscos durante as aulas. Cidade e Freitas (2002, p.2)
enfatizam que:
No caso de deficiência visual, o professor deverá
assegurar-se de que o aluno esteja familiarizado com o espaço físico,
percursos, inclinações do terreno e diferenças de piso. Estas informações são
úteis, pois previnem acidentes, lesões e quedas. É importante que toda
instrução seja verbalizada, dando possibilidade para que o aluno com
deficiência visual entenda a atividade proposta.
É importante que se tenha atenção à alguns cuidados
nas aulas com aluno deficiência visual para que se evitem possíveis problemas
com no andamento da aula. O professor deve estar ciente de que o comando
verbal é o primeiro contato para boa relação com o aluno e aluno-aluno;
explicar de forma clara e objetiva; não mudar o local da atividade, para que
o aluno não perca a direção da origem da informação; quando o comando verbal
não for suficiente, passar as informações através do tato; incentivar
autonomia, orientando sobre o espaço físico onde estão os materiais da
quadra, para que organize seu mapa mental (DIEHL, 2006).
Incluir o aluno deficiência visual nas atividades é
considerar o seu potencial e limitações, mesmo que seja necessário
reestruturar os conteúdos. Em se tratando do próprio corpo, numa visão de que
ele é autônomo, mas que também depende do outro, deve significar para o aluno
que ele não apenas tem um corpo, mas que é um corpo, e que esse corpo se
integra ao meio, ou seja, ao ambiente e as pessoas, relacionando-se com o
meio físico, social e cultural (DARIDO E RANGEL, 2005).
6. Um Modelo de aula de
Futebol de 5
Com essa aula o aluno poderá aprender um pouco mais
sobre o "futebol de cinco", modalidade para-olímpica para
deficientes visuais, semelhante ao futsal. Além disso, irá vivenciar
atividades que estimulam a sensibilização e a consciência corporal, pois
estimulam o aluno a utilizar outros sentidos, que não a visão, para se
orientar no espaço e para orientar sua ação com a bola. Outro objetivo é
possibilitar o toque, o respeito e o cuidado com o outro.
Duração das atividades duas aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno, não são
necessários.
Estratégias e recursos da aula
Atividade I: 25 minutos
Em uma sala com recurso para reprodução de vídeo,
os alunos receberão vendas e serão provocados a prestar atenção no vídeo,
estando de olhos vendados. O vídeo possui o recurso do áudio descrição,
desenvolvido para facilitar a compreensão de deficientes visuais. Em seguida,
eles poderão observar o mesmo vídeo, utilizando também a visão. É importante
que os alunos comentem sobre esta experiência, suas emoções e sensações.
Atividade II: 25 minutos
Na quadra, pedir que os alunos façam duplas A cada
rodada, uma pessoa da dupla é vendada e conduzida através do espaço por seu
par, buscando reconhecer os sons e as sensações do ambiente. É muito
importante ressaltar nesse momento a necessidade de confiança no colega e a
responsabilidade de quem esta guiando, pois seu (a) parceiro (a) pode se
machucar caso esbarre em alguém, em algum objeto ou tropece em algo. Cada um
deve ter a oportunidade de reconhecer as distâncias da quadra os sons
produzidos pelas traves.
Atividade III: 25 minutos
Nesse momento, cada dupla receberá uma bola
embrulhada em uma sacola plástica, para que o seu som seja melhor percebido.
Uma pessoa da dupla ficará vendada e deverá lançar a bola rasteira para o seu
colega, seguindo as orientações do mesmo. . Depois, a mesma pessoa vendada
deverá lançar a bola com os pés a uma curta distância para o seu colega. Na
seqüência, a pessoa vendada deverá tentar acertar o passe para o colega comum
lançamento mais longo, ou ainda, tentar conduzir a bola por uma curta
distância até chegar perto do colega. Como último desafio, as duplas deverão
tentar trocar passes a uma curta distância, estando ambos de olhos vendados.
Atividade IV: 20 minutos
Na última atividade, a turma será dividida em
quatro equipes e será realizado um mini torneio de pênaltis, onde somente os
goleiros estarão sem vendas.
Avaliação: 10 minutos
A avaliação deverá ser construída em uma discussão
final do grupo e poderá ser desenvolvida seguindo a linha das atividades
propostas, ou seja, em uma assembléia onde todos estejam vendados e com uma
calma música instrumental ao fundo.
7. Reabilitação, inclusão
e sociedade
Os alunos com deficiência aprendem: melhor e mais
rapidamente, pois encontram
Fonte: www.educacaofisicaa.net |
- INICIO
- CONTATO
- FINALIDADES E PRINCIPIOS DO ESPORTE
- PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
- DIMENSÕES DO ESPORTE
- ESPORTES AQUÁTICOS
- MMA
- PROJETO SENTIDOS
- NÚCLEO MOVIMENTO
- FUTEBOL
- ATLETISMO
- NOVO BASQUETE BRASIL
- +BASQUETE
- HANDEBOL
- FUTSAL
- VÔLEI
- ESPORTE ESTUDANTIL
- ROTEIRO DE ATIVIDADES
- ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
- EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA
- F1
- ESPORTES RADICAIS
- FUTEBOL INTERNACIONAL
- COPA DO MUNDO 2014
PUBLICIDADE
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
FUTEBOL DE 5 NA REABILITAÇÃO DO CEGO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário