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Ricardo Leyser, secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério
Oitenta e sete projetos foram recebidos pelo Ministério do Esporte na chamada pública aberta em agosto de 2012 para entidades privadas, dos quais 57 foram aprovados. Os recursos, que vão contemplar 26 instituições, fazem parte de planejamento mais focado para os esportes olímpicos e paraolímpicos adotado, em 2009, depois da escolha do Rio para sede dos Jogos de 2016.
colocar o Brasil entre as dez principais potências olímpicas e as cinco paraolímpicas nos Jogos Rio 2016. “Para isso, é preciso que todas as modalidades atinjam seu melhor desempenho na história, independentemente da conquista de medalhas”, diz. “As modalidades que já têm medalhas vão tentar aumentar a quantidade, mas aquelas que ainda não subiram ao pódio também devem contribuir com a meta melhorando sua performance”, acrescenta o secretário. “Por isso, o Ministério do Esporte apoia modalidades que a princípio não constam como candidatas à conquista de medalhas em 2016, mas podem consegui-las em 2020, por exemplo. Isso significa apostar na melhora de desempenho como legado dos Jogos do Rio para o esporte brasileiro”, afirma. Ele informa que esse montante não faz parte do Plano Brasil Medalhas 2016.
No caso da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), os recursos aprovados também serão aplicados na preparação de seleções, da categoria infantil à principal, assim como na realização de campeonatos brasileiros, em suas duas modalidades – quadra e praia.
O judô, de muita tradição na conquista de medalhas olímpicas para o País, terá R$ 10 milhões para diversos projetos, como aquisição de novos equipamentos para desenvolvimento do esporte nos estados, formação de equipes de base e preparação de categorias juvenis, além de contratação de técnicos e equipe multidisciplinar para a seleção principal.
Modalidades que, ao contrário, farão sua estreia no programa olímpico do Rio 2016, o golfe e o rúgbi também tiveram projetos aprovados. O golfe terá cerca de R$ 3,1 milhões e o rúgbi, R$ 8,4 milhões, para preparação de suas seleções, participação em competições e intercâmbios e compra de materiais.
Sete clubes tiveram projetos aprovados. O Pinheiros, de São Paulo, terá cerca de R$ 6,5 milhões para modernização de ginásio poliesportivo e piscina olímpica, preparação de atletas de alta performance e formação de talentos de natação, vôlei, basquete e handebol, além de compra de equipamentos para 15 modalidades olímpicas. O Grêmio Náutico União, do Rio Grande do Sul, outro exemplo, terá em torno de R$ 4 milhões para serem aplicados basicamente em judô, remo, ginástica e esgrima.
Mas há também quantias para projetos menores, como o proposto pela Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro, para compra de equipamentos e benefício a atletas olímpicos e paraolímpicos, de cerca de R$ 150 mil.
As 26 instituições com projetos aprovados são Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Liga Nacional de Basquete (LNB), Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco), Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro (FTMRJ), Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Esporte Clube Pinheiros (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ), Minas Tênis Clube (MG), Sogipa (RS), Grêmio Náutico União (RS), UniLaSale (RS) e Sesi-SC.
A partir desta sexta-feira (dia 31), o portal do Ministério do Esporte vai detalhar em série diária como cada uma das instituições está utilizando os recursos de seus convênios.
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