O momento é único. O Brasil será anfitrião de dois grandes eventos com enorme potencial de impacto social e econômico. No entanto, o esporte brasileiro encontra-se longe do ideal em termos de profissionalização e transparência.
Os eventos se aproximam e o momento de deixar um legado esportivo para o país é este. Todos os olhos estão voltados para o esporte.
A emenda 620/2013 trata da modernização e transparência das entidades. São exigências para quem recebe recursos públicos, que buscam beneficiar quem mais precisa: o atleta na ponta do processo.
Somente poderão ter isenção e receber recursos públicos as entidades que se adequarem a disposições como:
- Limitação do mandato de dirigentes esportivos, com uma reeleição – os mandatos limitados já são amplamente utilizados em diversos tipos de entidades, são uma garantia de representatividade do coletivo e de gestão profissional visando resultados. No longo prazo beneficiam o esporte brasileiro como um todo;
- Transparência pública de gestão na movimentação de recursos – exigência que visa garantir a melhor aplicação dos recursos públicos em benefício dos atletas e do esporte;
- Participação dos atletas no processo eleitoral – a visão dos atletas é fundamental para a administração das entidades. São eles que vivenciam cotidianamente o resultado das políticas de gestão adotadas, as conquistas de suas carreiras esportivas estão diretamente ligadas à qualidade destes processos.
Hoje a maior parte dos clubes já cumpre esses requisitos, sendo que, agora, federações e confederações precisarão se adequar, mas terão seis meses para tanto e os mandatos atuais poderão ser cumpridos até o final.
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